10 de dez. de 2016


Teatro))
O CHARME SUTIL DE JOELMA



Joelma
, de Fábio Vidal e Edson Bastos. Que força! Da cena e da realidade! Como em Sebastião, que vi em SSA. Qualquer semelhança não é mera coincidência. Eis a VIDA. 

Teresa/Tirésias de Ipiaú (Bahia), Joelma é aquela que sabe do mistério das cobras. 
Uma heroína mítica dessas pedalava por aí e, muitos, como eu, nem imaginavam. Se não fosse um cara como o Fábio nos convidar para passear com essa dama na garupa da bicicleta. 
Até Zeami ficaria ruborizado com tanto charme sutil. A gente olha e pensa: não é o máximo? Ela que sempre viveu com o mínimo, lutando contra o mundo na base da água africana e de reza pras treze almas!
Profana santidade que me faz lembrar agora da paranaense Maria Bueno, que César Almeida tão bem levou ao palco.
E lá vai Joelma! Sábado e domingo no Teatro da Caixa.