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Em Curitiba, estreia nesta quarta-feira (24) A Língua da Montanha, peça do dramaturgo inglês Harold Pinter, encenada pelo GRUTA
Baseada na obra do dramaturgo inglês Harold Pinter (1930-2008), vencedor do prêmio Nobel de Literatura e um dos principais nomes do teatro contemporâneo, estreia nesta quarta-feira (24) a peça A Língua da Montanha, encenada pelo Grupo de Teatro Amador (GRUTA) do Colégio Estadual do Paraná (CEP). “Off Festival de Curitiba”, a montagem fica em cartaz até sábado (27), no Salão Nobre do CEP, sempre às 20 horas. A entrada é gratuita.
Sem apresentar um enredo claro – com começo, meio e fim ou personagens bem definidos –, a peça aborda questões sobre dominação e violência, mostrando, por exemplo, o tratamento dado por soldados a mulheres e prisioneiros que falam uma língua proibida: a "língua da montanha".
Um esboço dessa obra foi escrito por Pinter em 1985, logo após ele ter visitado a Turquia, onde presenciou a repressão sofrida pelos Curdos naquele país. Finalizando a peça em 1988, o dramaturgo afirmou que ela não aludia exclusivamente à situação dos Curdos, mas sim a de todos os povos que já foram ou continuavam reprimidos.
Pioneira em Curitiba, a montagem do GRUTA tem a coordenação do diretor e ator Hermisson Nogueira, que como de praxe valoriza sobretudo o trabalho corporal de seus pupilos. Truques como fumaça, projeções ou figurinos especiais são dispensados. A participação de um coral regido pelo maestro Alvaro Naldony também contribui para instaurar no Salão Nobre do CEP uma atmosfera de pesadelo.
Um pesadelo de violência
Em Curitiba, estreia nesta quarta-feira (24) A Língua da Montanha, peça do dramaturgo inglês Harold Pinter, encenada pelo GRUTA
Baseada na obra do dramaturgo inglês Harold Pinter (1930-2008), vencedor do prêmio Nobel de Literatura e um dos principais nomes do teatro contemporâneo, estreia nesta quarta-feira (24) a peça A Língua da Montanha, encenada pelo Grupo de Teatro Amador (GRUTA) do Colégio Estadual do Paraná (CEP). “Off Festival de Curitiba”, a montagem fica em cartaz até sábado (27), no Salão Nobre do CEP, sempre às 20 horas. A entrada é gratuita.
Sem apresentar um enredo claro – com começo, meio e fim ou personagens bem definidos –, a peça aborda questões sobre dominação e violência, mostrando, por exemplo, o tratamento dado por soldados a mulheres e prisioneiros que falam uma língua proibida: a "língua da montanha".
Um esboço dessa obra foi escrito por Pinter em 1985, logo após ele ter visitado a Turquia, onde presenciou a repressão sofrida pelos Curdos naquele país. Finalizando a peça em 1988, o dramaturgo afirmou que ela não aludia exclusivamente à situação dos Curdos, mas sim a de todos os povos que já foram ou continuavam reprimidos.
Pioneira em Curitiba, a montagem do GRUTA tem a coordenação do diretor e ator Hermisson Nogueira, que como de praxe valoriza sobretudo o trabalho corporal de seus pupilos. Truques como fumaça, projeções ou figurinos especiais são dispensados. A participação de um coral regido pelo maestro Alvaro Naldony também contribui para instaurar no Salão Nobre do CEP uma atmosfera de pesadelo.
Marcadores: A Língua da Montanha, Festival de Teatro de Curitiba, Francofonia, GRUTA, Harold Pinter, Hermison Nogueira, Mountain Language
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