Jovens companhias locais
unem forças no Festival de
Teatro de Curitiba
Dentre as muitas atrações do Festival de Teatro de Curitiba que se inicia no dia 22 de março, vale a pena conferir a “Mostra Novos Repertórios”, a qual apresentará um panorama da jovem produção teatral da cidade.
Programação dos espetáculos
Os Leões Dias: 22, 23 e 31 às 24h; 25 e 27, às 18h; 24, 30 de março e 1 de abril, às 21h. Comédia. Levemente inspirado na obra do escritor argentino Jorge Luis Borges, o texto mostra dois homens que dividem um apartamento numa cidade pouco agitada em algum país indefinido. Enquanto o tempo passa e eles seguem o seu cotidiano, coisas estranhas acontecem, objetos desaparecem, informações se contradizem e os diálogos se tornam cada vez mais improváveis. Há uma eterna impressão de que há algo errado com a realidade na qual esses dois homens convivem. Companhia: A Armadilha. Texto: Pablo Miguel de la Vega y Mendoza. Tradução e adaptação: Diego Fortes. Direção: Nadja Naira. Elenco: Alexandre Nero e Diego Fortes.
unem forças no Festival de
Teatro de Curitiba
Dentre as muitas atrações do Festival de Teatro de Curitiba que se inicia no dia 22 de março, vale a pena conferir a “Mostra Novos Repertórios”, a qual apresentará um panorama da jovem produção teatral da cidade.
A mostra reúne as companhias “A Armadilha”, “Companhia Silenciosa”, “Pausa Companhia” e “Companhia Provisória”, que vêm realizando um trabalho artístico consistente, baseado em muita pesquisa e antenado com as novas tendências teatrais.
Os espetáculos apresentados serão “Os Leões”, (Armadilha), “Mecânica” (Companhia Silenciosa), “Menos Emergências” (Pausa) e “Após ser jogado no rio e antes de me afogar” (Companhia Provisória).
Eles ficam em cartaz no Teatro Experimental da UFPR (TEUNI), de 22 de março a 1 de abril, dentro da programação do Fringe. Além disso, de 27 a 30 de março, serão apresentados ao público, também no TEUNI, leituras dramáticas de textos inéditos.
Os ingressos custam R$14 e R$7 (meia-entrada), sendo que as leituras dramáticas têm entrada franca. O TEUNI fica na Trav. Alfredo Bufren, 140, Praça Santos Andrade. Informações pelo tel.: 3310-2736.
Programação dos espetáculos
Os Leões Dias: 22, 23 e 31 às 24h; 25 e 27, às 18h; 24, 30 de março e 1 de abril, às 21h. Comédia. Levemente inspirado na obra do escritor argentino Jorge Luis Borges, o texto mostra dois homens que dividem um apartamento numa cidade pouco agitada em algum país indefinido. Enquanto o tempo passa e eles seguem o seu cotidiano, coisas estranhas acontecem, objetos desaparecem, informações se contradizem e os diálogos se tornam cada vez mais improváveis. Há uma eterna impressão de que há algo errado com a realidade na qual esses dois homens convivem. Companhia: A Armadilha. Texto: Pablo Miguel de la Vega y Mendoza. Tradução e adaptação: Diego Fortes. Direção: Nadja Naira. Elenco: Alexandre Nero e Diego Fortes.
Mecânica Dias: 24 e 25, às 24h; 29 e 31, às 21h; 23, 26, 28 de março e 1 de abril, às 18h. Comédia. Onde vê-se a pele leia-se a necessidade do reparo. O verbo sem anestesia, a amoniacal harmonia do movimento. Todos os chicotes sem capataz, o mito está estabelecido. A mulher entreaberta, na fresta o olho espião. A conexão dos corpos, a atração dos ferros. Mecânica é a catapulta do amor. Companhia Silenciosa. Dramaturgia: Léo Glück. Encenação: Giorgia Conceição. Elenco: Ana Ferreira, Léo Glück e Angelo Cruz. Duração: 50’.
Menos Emergências Dias: 22 e 23, às 21h; 26, 28 e 29, às 23h59; 27, às 21h e 23h59; e 30 de março, às 18h. Drama. Três histórias curtas. A primeira gira em torno de uma mulher que se casa muito cedo. A segunda reconstitui uma cena de massacre numa escola. A terceira faz o retrato de um casal que veleja pela borda do mundo, enquanto o filho fica trancado em casa, numa cidade atingida pela guerra civil. Em cena, nenhum dos personagens. Apenas quatro pessoas a contar (ou criar) histórias. Pausa Companhia Texto: Martin Crimp. Direção: Marcio Mattana. Elenco: Andréa Obrecht, Gabriel Gorosito, Renata Hardy e Rodrigo Ferrarini. Duração: 60’.
Após ser jogado no rio e antes de me afogar Dias: 24, 29 e 31, às 18h; 25, 26 e 28, às 21h; 30 de março e 1º de abril, às 24h00. Romance. A história de um cachorro veloz que adora apostar corridas com outros cachorros no mato, e que tem uma visão muito particular dos seres humanos ao seu redor. Companhia Provisória. Texto: Dave Eggers. Adaptação: Companhia Provisória. Direção: Nina Rosa Sá. Elenco: Cleydson Nascimento, Elói Magalhães, Gessé Malmann e Débora Vecchi.Duração: 50`.
Leituras dramáticas
Jesus vem de Hannover Dia 28, às 14h30. Não há escolha para as personas de Jesus vem de Hannover: sua desistência da vida é a única condição humana laudável. Em uma obra cujo sentido está para fora do que se vê, é reconfortante saber que o problema, caso exista, não está em nós e sim no eclético atavismo que nos escolhe a seu bel-prazer. Seis vidas prévias que necessitam eliminar seu autor, de apetites grosseiros e rudes instintos, com ligeiro apego pelo afeto não dado. O humano é a célula-mãe deste texto em cujas profundidades não há meios de se mergulhar. Companhia Silenciosa. Texto: Léo Glück
Ninguém assiste ao vídeo Dia 30, às 14h30. Elizabeth é uma dona de casa com vagas preocupações sociais, que acaba de sair de um casamento e, no decorrer da peça, vai transformar-se numa eficiente mulher de negócios. Além de ser uma sátira cruel ao mundo da pesquisa de mercado, a peça é também um retrato das desilusões da Europa depois da vitória do capitalismo. Pausa Companhia. Texto: Martin Crimp.
Jesus vem de Hannover Dia 28, às 14h30. Não há escolha para as personas de Jesus vem de Hannover: sua desistência da vida é a única condição humana laudável. Em uma obra cujo sentido está para fora do que se vê, é reconfortante saber que o problema, caso exista, não está em nós e sim no eclético atavismo que nos escolhe a seu bel-prazer. Seis vidas prévias que necessitam eliminar seu autor, de apetites grosseiros e rudes instintos, com ligeiro apego pelo afeto não dado. O humano é a célula-mãe deste texto em cujas profundidades não há meios de se mergulhar. Companhia Silenciosa. Texto: Léo Glück
Ninguém assiste ao vídeo Dia 30, às 14h30. Elizabeth é uma dona de casa com vagas preocupações sociais, que acaba de sair de um casamento e, no decorrer da peça, vai transformar-se numa eficiente mulher de negócios. Além de ser uma sátira cruel ao mundo da pesquisa de mercado, a peça é também um retrato das desilusões da Europa depois da vitória do capitalismo. Pausa Companhia. Texto: Martin Crimp.
(How to play) The love games Dia 29, às 14h30. Um homem dá uma entrevista coletiva perdoando seu próprio assassino. Essa situação, que estrutura a principal ação dramática da peça, é, em alguma medida, baseada no depoimento do criminoso Mark Chapman, assassino de John Lennon, que, ao pedir junto à justiça americana sua liberdade condicional, alegou que seria perdoado pela vítima. Lennon, Chapman, todas as circunstâncias do crime - entre elas, a questão da superexposição aos meios de comunicação e a ambição cega pela celebridade - e o romance Moby Dick, de Herman Melville, servem de material temático para o enredamento da trama do texto, que, essencialmente, busca tratar das obsessões humanas. Companhia Provisória. Texto: Daniela Pereira de Carvalho.
Mentira! Dia 27 às 14h30. Seis pessoas dividem um apartamento alugado. Os homens e mulheres se desejam em segredo e quando a primeira traição é revelada, uma sucessão de vinganças e novas traições acontecem. A situação sai do controle até o ponto em que é firmado um acordo de transparência e aceitação de todo e qualquer envolvimento entre os membros da casa sem retaliação ou crítica. O texto transita entre a necessidade de se manter uma vida monogâmica baseada no romance e o instinto masculino e feminino de experimentar a sexualidade com vários parceiros e rediscute a definição do que é “normal” e do que é a traição. Companhia: A Armadilha. Texto: Alejandro Kauderer.
Marcadores: Festival de Teatro de Curitiba, Mostra Novos Repertórios, Teatro
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