+ Teatro
Sem aplausos este ano
Teatro de Comédia do Paraná volta a passar por um hiato
Foto: Centro Cultural Teatro Guaíra
Inativo no período de 2001 a 2003, TCP retomou sua produção com Medeamaterial (foto), em 2004.
Alguém ouviu falar alguma coisa sobre o Teatro de Comédia do Paraná (TCP) este ano? Passaram festival de bonecos, ópera (La Traviata), balé (Atelier Coreográfico) e nada do Centro Cultural Teatro Guaíra anunciar a peça que costuma produzir anualmente com a marca do TCP, desde que ele foi retomado em 2004.
Como explica a produtora do Teatro Guaíra, Bia Reiner, por falta de verba, este ano o TCP não pôde montar mesmo nenhum espetáculo. No ano passado, o TCP gastou em torno de R$ 80 mil na montagem de Memória, dirigida por Moacir Chaves, o que já não era muito. Segundo Bia, a produção de um grande espetáculo custa, no mínimo, em torno de R$ 150 mil. Esse ano, porém, simplesmente não sobrou dinheiro algum para o TCP.
“O Teatro Guaíra vem sofrendo cortes ano a ano e a direção teve que fazer certas escolhas”, diz Reiner. “Optamos então por manter projetos como a ópera, o Festival Espetacular de Teatro de Bonecos e o balé.” De acordo com ela, em 2006, o valor destinado às produções artísticas do Guaíra foi de aproximadamente R$ 350 mil. Em 2007, caiu para cerca de R$ 200 mil.
Com as mudanças na administração do teatro ocorridas no início do ano – a jornalista Marisa Villela assumiu a diretoria da instituição –, também não houve tempo para viabilizar um patrocínio para o TCP via Lei Rouanet, argumenta a produtora. Ela afirma que, para 2008, essa captação de recursos já será possível e o TCP poderá montar talvez até dois espetáculos.
Ciclo de leituras foi cortado
A falta de dinheiro também fez com que o Ciclo Novas Leituras (produção de leituras dramáticas de autores contemporâneos), realizado em 2005 e 2006, fosse interrompido esse ano. “Mesmo sendo um projeto relativamente barato, [custava em torno de R$ 12 mil ao ano] ele acabava atingindo mais a classe artística”, diz Reiner.
Ela afirma que a atual política do Guaíra é a de manter projetos mais populares, como o Teatro para o Povo, por exemplo, no qual peças são apresentadas aos domingos com entrada gratuita.
Sem aplausos este ano
Teatro de Comédia do Paraná volta a passar por um hiato
Foto: Centro Cultural Teatro Guaíra
Inativo no período de 2001 a 2003, TCP retomou sua produção com Medeamaterial (foto), em 2004.
Alguém ouviu falar alguma coisa sobre o Teatro de Comédia do Paraná (TCP) este ano? Passaram festival de bonecos, ópera (La Traviata), balé (Atelier Coreográfico) e nada do Centro Cultural Teatro Guaíra anunciar a peça que costuma produzir anualmente com a marca do TCP, desde que ele foi retomado em 2004.
Como explica a produtora do Teatro Guaíra, Bia Reiner, por falta de verba, este ano o TCP não pôde montar mesmo nenhum espetáculo. No ano passado, o TCP gastou em torno de R$ 80 mil na montagem de Memória, dirigida por Moacir Chaves, o que já não era muito. Segundo Bia, a produção de um grande espetáculo custa, no mínimo, em torno de R$ 150 mil. Esse ano, porém, simplesmente não sobrou dinheiro algum para o TCP.
“O Teatro Guaíra vem sofrendo cortes ano a ano e a direção teve que fazer certas escolhas”, diz Reiner. “Optamos então por manter projetos como a ópera, o Festival Espetacular de Teatro de Bonecos e o balé.” De acordo com ela, em 2006, o valor destinado às produções artísticas do Guaíra foi de aproximadamente R$ 350 mil. Em 2007, caiu para cerca de R$ 200 mil.
Com as mudanças na administração do teatro ocorridas no início do ano – a jornalista Marisa Villela assumiu a diretoria da instituição –, também não houve tempo para viabilizar um patrocínio para o TCP via Lei Rouanet, argumenta a produtora. Ela afirma que, para 2008, essa captação de recursos já será possível e o TCP poderá montar talvez até dois espetáculos.
Ciclo de leituras foi cortado
A falta de dinheiro também fez com que o Ciclo Novas Leituras (produção de leituras dramáticas de autores contemporâneos), realizado em 2005 e 2006, fosse interrompido esse ano. “Mesmo sendo um projeto relativamente barato, [custava em torno de R$ 12 mil ao ano] ele acabava atingindo mais a classe artística”, diz Reiner.
Ela afirma que a atual política do Guaíra é a de manter projetos mais populares, como o Teatro para o Povo, por exemplo, no qual peças são apresentadas aos domingos com entrada gratuita.
Marcadores: Teatro, Teatro de Comédia do Paraná, Teatro Guaíra
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