17 de out. de 2007

Trajetória do TCP
Pelo Teatro de Comédia do Paraná passaram grandes nomes do teatro paranaense e nacional, como Lala Schneider, Mário Schoemberger, Ademar Guerra e Paulo Goulart

Foto:Centro Cultural Teatro Guaíra

Cena de Um Elefante no Caos (1963), peça de estréia do TCP.

Números
- Em um de seus momentos mais profícuos, o TCP montou sete peças em 1992 e sete em 1993.
- No total, o TCP já produziu 72 espetáculos.


O Teatro de Comédia do Paraná (TCP) surgiu com a finalidade de orientar e coordenar as atividades teatrais do Teatro Guaíra, em 1963. Nesse ano foram montadas as suas duas primeiras peças: Um Elefante no Caos, de Millôr Fernandes, e A vida impressa em dóllar, de Clifford Odets, ambas dirigidas por Cláudio Correia e Castro.

O TCP seguiria então produzindo no mínimo dois espetáculos por ano e, em 1968, chegaria a produzir cinco – Tempestade em Água Benta, de J.C. Cavalcanti Borges, dirigido por José Maria Santos, estaria entre eles. A média cairia em 1971, quando foi montada apenas uma peça infantil: O Cavalinho Azul, de Maria Clara Machado, com a direção de Antônio Carlos Kraide.

1973 foi o primeiro ano em que não houve montagem do TCP. Isso se repetiu em 1978, de 1980 a 1983, de 1985 a 1988, de 1998 a 1999, e de 2001 a 2003.

Em 2004, a produção foi retomada com Medeamaterial, de Heiner Müller, dirigida por Mariana Percovich, seguida por Pico na Veia (2006), de Dalton Trevisan, dirigida por Marcelo Marchioro, e Memória (2006), de Machado de Assis, dirigida por Moacir Chaves. Agora, em 2007, o TCP volta a passar por mais um hiato.

Algumas das produções do TCP

que mais se destacaram

Sucesso de público, New York por Will Eisner (1990), de Will Eisner, dirigida por Edson Bueno, recebeu o troféu APAC de melhor espetáculo e seis prêmios Gralha Azul.

A Vida de Galileu (1989), de Bertolt Brecht, teve a direção de Celso Nunes e Paulo Autran no papel-título. A peça excursionou pelo interior do Paraná, Porto Alegre, Florianópolis e São Paulo.

Colônia Cecília (1986), de Renata Palotini, com direção de Ademar Guerra, foi uma das peças mais populares do TCP. Recebeu cinco prêmios Gralha Azul, entre eles o de melhor espetáculo.


Paraná, Terra de Todas as Gentes (1974), de Adherbal Fortes e Paulo Vítola, dirigida por Maurício Távora, inaugurou o auditório Bento Munhoz da Rocha Netto (Guairão) e recebeu o prêmio Gralha Azul de melhor espetáculo.

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